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sábado 20 abril 2024
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Hospital Regional faz alerta sobre Glaucoma

Hospital Regional faz alerta sobre Glaucoma

Levantamento mostra que mais de 3mil pacientes fazem acompanhamento no HR.
Em comemoração à Semana Mundial do Glaucoma, que acontece de 12 a 18 de março, o Hospital Regional do Vale do Paraíba, divulgou levantamento do ano de 2016, em que mostra que 3.328 pacientes estão em acompanhamento pelo Ambulatório da Instituição. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Glaucoma constitui na 2ª maior causa de cegueira do mundo, ficando atrás somente da Catarata que, ao contrário do Glaucoma, é reversível com tratamento.
O Glaucoma é uma doença crônica e não tem cura, mas o diagnóstico precoce e o tratamento contínuo evitam que a cegueira aconteça. Estima-se que 900 mil brasileiros tenham a doença, e muitos deles não sabem. Cerca de 700 mil são assintomáticos, ou seja, não sentem os sintomas da doença.
A Oftalmologista do HR, Dra. Wilma Lelis Barboza, explica a importância de se procurar um profissional para o diagnóstico precoce: ” É durante uma consulta de rotina, para ver os óculos, que medindo a pressão e avaliando o fundo do olho, o oftalmologista poderá descobrir o glaucoma, antes que leve a perda da visão. Se descoberta a doença na fase inicial, o paciente terá uma vida normal, sem limitações, desde que siga o tratamento rigorosamente”.
O diagnóstico é feito através de exame oftalmológico e, assim que diagnosticado, deve-se começar o tratamento que, em sua minoria, é cirúrgico. No Hospital Regional, no ano de 2016, foram realizadas cerca de 90 cirurgias, contudo, grande parte do acompanhamento é ambulatorial, como revelam os números, incluindo tratamento clínico e dispensação de colírios específicos, que também são fornecidos pelo HR, referência no tratamento para a Região Metropolitana do Vale do Paraíba.
Grupos de risco:
Pessoas de pele negra apresentam maior prevalência e incidência de glaucoma. A incidência de glaucoma aumenta também em indivíduos com 40 anos ou mais. Antecedentes familiares da doença, miopia elevada e hipertensão ocular também são fatores de risco da doença.