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sábado 20 abril 2024
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Plano de arborização é discutido em audiência na Câmara de Taubaté

Plano de arborização é discutido em audiência na Câmara de Taubaté

A Câmara de Taubaté realizou na sexta-feira, 30, audiência pública para discutir o Plano Municipal de Arborização. O evento foi presidido pela vereadora Loreny (PPS).
Representante da empresa VM Engenharia de Recursos Hídricos, Flávia Cristina salientou a importância de planejar a arborização no munícipio. “A arborização diminui o clima e a poluição e dá abrigo aos animais, que ajudam a manter a área verde. Mas precisa de planejamento, organização e normativa para saber como e o que plantar.”
Segundo ela, de 5.400 casas que existem em Taubaté, apenas 1.481 possuem árvores. Muitas vezes as residências não têm espaço para o plantio, seja por calçadas estreitas ou postes, explicou. “Precisa pensar em um planejamento dos novos bairros, deixar espaço nas casas para a plantação da árvore.”
Outro representante da VM Engenharia, Rafael Machado, frisou a importância de árvores para um ambiente saudável. “Elas reduzem os ruídos da cidade, fornecem-nos estética mais bonita do que os prédios e servem como barreira de vento. É bonito, faz bem à alma e ao espírito.”
Rafael acrescentou que árvores fornecem sombra, conforto térmico e retenção inicial de uma chuva mais pesada. Esclareceu que, para isso acontecer, é necessário um plano de arborização definindo lugar, espaço, época, quantidade e espécies adequadas. “Não é simplesmente sair plantando.”
O secretário de Meio Ambiente, Paulo Fortes Neto, explicou que a biodiversidade tem diminuído no município e sugeriu estudo das características dos bairros em relação a essa biodiversidade. “Taubaté é um ponto de transição do serrado e mata atlântica, uma vegetação que gosta da água e resiste à falta dela.”
Um trabalho em médio prazo é o planejado, afirmou o secretário de Serviços Públicos, Alexandre Magno. Para ele, harmonizar tudo isso é complexo. “É preciso criar áreas específicas, para não ter impacto com a vegetação. A maior preocupação é o custo e a parte operacional, já que a Prefeitura carece de verba com o agravante da crise.”
Magno acrescentou que é preciso colaboração da população “Reformamos diversas praças e, em questão de meses, não tínhamos nenhum equipamento por conta de furto e degradação. A Prefeitura tenta fazer um trabalho de qualidade dentro dos limites financeiros, mas temos um conflito grande com vandalismo.”