O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) –, usado como base para reajustar grande parte dos contratos imobiliários, recuou 0,95% na primeira prévia de julho, depois de uma queda de 0,51% no mesmo período do mês passado. No acumulado do ano, o índice acumula uma deflação de 2,88%.
Os dados foram divulgados ontem, terça-feira, dia 11, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), e foram calculados com base na variação de preços entre os dias 21 e 30 de junho.
Entre os três componentes do indicador, o que mais influenciou a queda foi o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que apresentou uma queda de 1,44%. E, no conjunto desse segmento, o destaque foi o grupo de matérias-primas brutas, que registrou uma deflação de 2,57%.
Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) desacelerou 0,12% ante uma alta de 0,13% observada no mesmo período do mês anterior. Nesse grupo, a principal influência para a queda veio dos preços de habitação, que reverteu um aumento de 0,50% no mês anterior para uma queda de 0,10%.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que também é usado para calcular o IGP-M, mas com peso menor do que os outros subíndices, registrou taxa de variação negativa de 0,06% diante de menores preços de materiais, equipamentos e serviços.
