Search
quinta-feira 25 abril 2024
  • :
  • :

Governo pretende reduzir tempo de resposta aos alertas de enxurradas e deslizamentos

Governo pretende reduzir tempo de resposta aos alertas de enxurradas e deslizamentos

Desde ontem, terça-feira, dia 4, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) realiza o 1º Seminário Nacional de Avaliação dos Alertas. O objetivo da entidade é minimizar os impactos de enxurradas e deslizamentos de terra nos municípios.
O Cemaden estuda a criação de um sistema de envio de mensagens SMS para as defesas civis estaduais e municipais, que receberão um alerta por meio de um número de celular cadastrado na base de dados.
Também está em análise o desenvolvimento de um aplicativo que gera os avisos de forma automática. Tudo isso será debatido durante o seminário.
“Queremos maior interface entre o Cemaden e as defesas civis. Nossa ideia é criar um canal de comunicação com elas para receber feedback dos estados e municípios, para sabermos se a qualidade e o produto que estamos oferecendo estão adequados às necessidades de cada localidade”, ressaltou.

Monitoramento

O Centro de Monitoramento é vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e acompanha a situação de risco de quase mil cidades de todas as regiões do País.
Mais de 6,7 mil alertas já foram emitidos desde 2011. O esforço agora é para diminuir o tempo de resposta aos alertas.
“O tempo de resposta é determinante para preservar vidas. Algumas vezes, esse período é muito curto, chega a ser de alguns minutos”, explica o diretor do Cemaden, Osvaldo Moraes.
Cada alerta é repassado ao Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), órgão do Ministério da Integração Nacional, que aciona a defesa civil nos estados e municípios.
Atualmente, da Sala de Situação do Cemaden, em São José dos Campos, 958 municípios são monitorados – 821 deles integram o Plano Nacional de Gestão de Risco e Respostas a Desastres.
São cidades com alto grau de ameaça para a ocorrência de desastres naturais, que respondem por 94% das mortes e 88% do total de desalojados e desabrigados em todo o Brasil.