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quinta-feira 25 abril 2024
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Falta de doses da vacina pentavalente no Brasil é discutida na Câmara Municipal de Taubaté

Falta de doses da vacina pentavalente no Brasil é discutida na Câmara Municipal de Taubaté

Vereador Guará Filho (PR) apresentou uma moção de repúdio ao Ministério da Saúde em relação à atual situação de falta da vacina nos Postos de Saúde
A Sessão Ordinária da última segunda-feira, 03.07, foi marcada pela aprovação da Moção de Repúdio do Vereador Guará Filho (PR) que fez referência à indignação do parlamentar pela insuficiência de doses de vacinas pentavalente nas Unidades de Saúde do país. A alegação do Ministério da Saúde pela falta do desabastecimento é de que ocorreu aumento da demanda global das vacinas, em virtude do crescimento da população.
A referida vacina protege contra difteria, tétano, coqueluche, meningite provocada pela bactéria Haemophilus tipo B e hepatite B. Na maioria das vezes as doses são indicadas para a imunização ativa de crianças a partir de dois meses de idades. Importante salientar que são necessárias três doses da vacina, uma aos 2 meses, seguida aos 4 meses, e, posteriormente, aos 6 meses de vida do bebê.
“Me causa muita indignação saber que o Ministério da Saúde, sabendo de uma possível falta dessas vacinas nesta época do ano, não se preparou e se planejou para que não viesse a faltar doses para nossa população. Essa vacina é de extrema importância para a proteção da vida de muitas crianças e bebes”. (Ver. Guará Filho – PR).
O problema se agrava ainda mais ao constatar que o preço da vacina pentavalente nas redes particulares de Saúde do Brasil varia entre 300 e 600 reais, cada dose. Ou seja, isto posto, famílias carentes e com vulnerabilidade social teriam que desembolsar um valor entre 900 e 1.200 reais para que seus filhos e filhas possam utilizar a vacina.
“Considerando a atual situação econômica do Brasil, essa atitude do Ministério da Saúde reflete claramente a falta de gestão, planejamento e responsabilidade diante de uma situação já consolidada na saúde pública, sendo que tal atitude representa um retrocesso no combate a doenças praticamente erradicadas, mediante um calendário adotado até então de vacinação da população brasileira”.