O Café Ateneo localizado na Avenida Santa Fé em Buenos Aires é considerado uma das mais bonitas livrarias do mundo. As estantes de livros do Café Ateneo ocupam um antigo teatro, já centenário e o palco abriga o Café.
Buenos Aires compartilha com a cidade do Porto em livrarias interessantes, muitas delas com espaço para café ou chá e media lunas, naturalmente.
O Porto é estimado pelos ingleses desde o Tratado dos Panos e Vinhos. O jornal The Guardian de Londres elege anualmente a impressionante Livraria Lello como a mais bonita do mundo, seguida pelo Café Ateneo de Buenos Aires.
Porém, se o leitor estiver interessado em Literatura Inglesa terá que se dirigir às livrarias da Quinta Avenida em Nova York.
O escritor Jorge Luis Borges pode ser considerado um bom exemplo do amor que os portenhos dedicam aos livros.
Buenos Aires é a cidade que mais possui livrarias no mundo. Os argentinos estão entre os povos que mais leem no mundo. É impossível caminhar um quarteirão pela Recoleta ou pelo Barrio Norte sem se deparar com uma livraria.
Segundo a página literária Alibrate, “El Libro de Arena” pode ser compreendido como uma homenagem do amor de Borges pela literatura, pelos livros, bibliotecas e o infinito: “os livros podem propor um infinito quando abrimos uma de suas páginas”. “El Libro de Arena” é um livro infinito, incompreensível, mágico e terreno, completa a observação da Alibrate sobre Borges.
Umberto Eco homenageou Jorge Luis Borges no livro “O Nome da Rosa” através do personagem Jorge de Burgos. O principal cenário do livro de Eco é uma biblioteca.
Buenos Aires é uma das poucas metrópoles que possui a região central habitada continuamente, ao contrário de São Paulo ou Rio de Janeiro.
Os arredores do Teatro Colón são semelhantes à Madrid ou Paris. Aliás, o interior do Teatro Colón surpreende qualquer visitante com suas colunas gregas.
Vem de tempos imemoriais a utilização de Atenas como farol da cultura ocidental. Atenas foi berço do Liceu de Aristóteles e da Academia de Platão.
Raul Pompeia escreveu o romance naturalista “O Ateneu” em 1888, livro que tem sido nas últimas décadas um dos mais exigidos nos vestibulares universitários.
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José Alencar Galvão de França
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