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sábado 27 abril 2024
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Vendas de chocolates e peixes movimentam o comércio na Semana Santa

Vendas de chocolates e peixes movimentam o comércio na Semana Santa

A procura pelos ovos de chocolate é grande nas lojas especializadas da região. Seja na produção caseira ou na indústria, há otimismo sobre a venda nesta Páscoa, comemorada no próximo domingo, dia 31. Segundo a Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas), 58 milhões de unidades de ovos de Páscoa estão nas prateleiras de estabelecimentos e lojas virtuais de todo o país em 2024 — um crescimento de 16% na produção ante o ano passado.

Na Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte a expectativa é de um crescimento de 5% nas vendas de Páscoa deste ano, com relação a 2023. A estimativa do Sincovat (Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e região) está baseada no desempenho recente do varejo da RM Vale, já que as vendas estão aquecidas.

“O varejo de nossa região vive um bom momento e as datas sazonais são sempre importantes para o comércio. A Páscoa costuma movimentar alguns segmentos mais específicos, mas já vem também a nova estação outono/inverno, aguardado pelas lojas de roupas e calçados e o Dia das Mães, melhor período desde primeiro semestre”, comenta o presidente do Sincovat e vice-presidente da FecomercioSP, Dan Guinsburg.

Além disso, as sucessivas quedas da taxa de desemprego e a geração de empregos com carteira assinada eleva o contingente de pessoas em condições de consumir e de comprar ovos de Páscoa.

Para se ter uma ideia, a taxa de desemprego no Brasil encerrou o ano em 7,8%, a menor desde 2014. No Estado de São Paulo, foram abertas mais de 390 mil vagas com carteira assinada e na Região do Vale foram gerados 18.444 empregos.

Este ano, o tíquete médio gasto pelo consumidor na região durante esse período deve ser de R$ 230,00. Em 2023, o consumo per capita de chocolates em todo o país na época da Páscoa foi de 3,9 kg por pessoa.

Peixes – Durante a Quaresma, que precede a Páscoa, é comum um aumento no consumo de peixes. A tradição cultural, que tem raízes na substituição de proteínas como carne bovina e suína, especialmente entre os cristãos, costuma aumentar 40%, chegando a 70% na semana santa. Segundo uma pesquisa do Datafolha de 2020, os católicos correspondem a aproximadamente 50% da população brasileira.