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quarta-feira 8 maio 2024
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Por onde andei – Começa 3ª edição do Natal Pet

O projeto Natal Pet foi criado pela artista plástica e instrutora de artes Anita Seixas, que surgiu em 2021 e segue na sua 3ª edição. Nesta semana, nos dias 8, 9 e 10 acontece no Sítio do PicaPau Amarelo a exposição das obras e a troca delas por latinha de ração úmida. A ideia da exposição nasceu do conhecimento e proximidade da artista com a causa animal, que percebe uma carência de divulgação quanto às necessidades dos protetores, assim como de ajuda à essas ONGs e animais resgatados.

Anita conta que esse projeto visa integrar a arte e a causa animal. Ela comentou com seus alunos, inclusive as crianças, do Centro Cultural Toninho Mendes, sobre as dificuldades e as necessidades dos animais carentes, e depois propôs que eles produzissem e doassem obras para a exposição, e essa ideia deu certo. “Nada era certo, poderia ter uma boa ou uma baixa adesão dos artistas, porém a surpresa positiva veio, e dezenas de artistas doaram e fizeram nascer a primeira exposição”, fala.

Além dos alunos dos cursos livres de artes do Centro Cultural foram convidados artistas conhecidos pela idealizadora do projeto. Ela contabiliza, desde a primeira até esta terceira edição, que já foram expostas aproximadamente 200 obras das mais variadas técnicas, doadas por artistas de Taubaté e também de outras cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro. “Na primeira edição no Centro Cultural, e na segunda, na praça D. Epaminondas, foram arrecadadas aproximadamente 340 latinhas de ração em patê, além de sachês, que foram distribuídos entre inúmeros protetores e ONGs de Taubaté e região”, explica Anita.

Como é do conhecimento de muitas pessoas, os protetores de animais fazem malabarismos para pagar contas de veterinário, ração, remédios, entre outras necessidades básicas para que os animais resgatados tenham uma qualidade de vida. Para obterem ganhos e conseguirem se manter organizam Brechós permanentes, rifas e bingos.

Essa basicamente é a rotina dos protetores. Então, para amenizar, um pouco, essa situação, Anita segue com seu projeto na doação de ração úmida, comida muito importante para esses animais.
“A ração úmida facilita todo o processo de degustação desses animais, que geralmente são idosos, doentes, debilitados, atropelados e com necessidades especiais, como cirurgias, tratamentos específicos contínuos, fraldas, tapetes higiênicos e tantos outros itens”, por isso friso a necessidade da doação de latinhas de ração úmida.
Segundo o chefe de divisão do Sítio do PicaPau Amarelo, Wallace dos Santos Ferreira, falar sobre a causa animal é uma questão que vai além da compaixão. “Ao abraçarmos essa causa, demonstramos sensibilidade e empatia, contribuindo para uma sociedade mais justa. Unindo esforços para proteger os animais, fortalecemos laços com a comunidade, promovendo a solidariedade. Proteger os animais é proteger a nós mesmos e o mundo que compartilhamos”, explica ele sobre a importância esta ação.

Novidades para 2023

Neste ano de 2023 além da exposição de artes, principal atração do projeto, o evento conta com novos parceiros e atrativos para o público. Todos os envolvidos têm alguma relação com o mundo animal, como apresentação de teatro, feira de adoção animal, contação de história e oficina de dobradura. “Assim, esperamos aumentar cada vez mais o número de doação e arrecadação de latinhas de patê e também da distribuição das mais lindas artes produzidas por ilustres e solidários artistas”, afirma Anita.
Para essa terceira edição, Anita espera que a arrecadação de latinhas de ração seja como as doações de obras: um recorde. “A cada ano que passa conseguimos a parceria de mais artistas e variedade inclusive dos trabalhos doados, já que nessa terceira edição teremos além das pinturas e esculturas como de costume, bolsa produzida artesanalmente, mandalas e até tatuagens (vouchers de desconto)”, diz ela animada.
Wallace finalizou dizendo que, “cada um de nós, ao abraçar a causa animal, contribui significativamente para a construção de uma sociedade mais justa e compassiva. As ações voltadas para a proteção dos animais não são apenas sobre os animais em si, mas refletem diretamente em quem somos como sociedade”.