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sábado 25 maio 2024
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Fé e Razão – Reforçar a cultura da contemplação, do cuidado e da responsabilidade

É preciso salvaguardar o bem frágil que é a humanidade daquilo que a incessantemente a ameaça.
Não perder a dimensão contemplativa que é a liberdade para o aprofundamento não utilitarista da realidade.
Servir o bem comum, que é, no fundo, servir a pessoa humana, a sua dignidade singular e inviolável, e servir a harmonia com toda a criação, deve tornar-se o objetivo mobilizador da comunidade.
A contemplação é arte de nos aproximarmos de nós próprios e do mundo.

Contra o aceleramento da História, um passeio no campo; é um grande antídoto. É fundamental restabelecer equilíbrios mais estáveis e duradouros.
A redescoberta da contemplação pode ser precisamente isso, a emergência de uma nova consciência sistêmica, que compreende a interconexão vital existente entre a vida humana e a vida do planeta que é a nossa casa comum, investindo aí a construção de novas sínteses e práticas.

As nossas sociedades precisam colocar no âmago da vida, com maior decisão e empenhamento, a noção de bem comum.
A acentuação do individualismo conduziu-nos a uma dramática fragmentação da experiência social. Não podemos não avaliar o impacto dos diversos aspectos da vida social,, política , econômica e cultural no conjunto da sociedade, as más decisões de hoje terão reflexo de longa duração, que condicionará a vida das gerações vindouras.

Servir o bem comum, que é, no fundo, servir a pessoa humana, a sua dignidade singular e inviolável, deve tornar-se o objetivo mobilizador da comunidade.

Devemos implementar e reforçar a cultura da responsabilidade e do cuidado.

Prof. José Pereira da Silva