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domingo 19 maio 2024
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“Crônicas e Contos do Escritor” – E não é que o friozão chegou mesmo?

Parecia que não iria vir, mês de Junho quase acabando e temperatura amena (?), pelo menos para mim que sinto pouco frio. Será que gordinho é protegido pela camada de gordura e, por isso, sente menos os efeitos das temperaturas mais baixas? Sei lá. E nem sei se todo gordinho sente pouco frio, só sei que eu sou assim.
Tem uma frase que sempre digo quando ouço as pessoas reclamando do frio e, para mim, ainda está uma temperatura agradável:
“Frio é psicológico, tem que acreditar que não está frio e…pronto!” Hahahahaha.
Mas, tenho que reconhecer que no finalzinho de Junho, aos quarenta e cinco minutos do segundo tempo de Junho, a temperatura baixou legal e até gosto disso, sabe? O calor me incomoda demais e as temperaturas mais baixas acabam sendo mais agradáveis para mim.
Mas, tem muita gente que reclama, alguns com razão, muita razão, como o pessoal que levanta muito cedo para trabalhar, que fica nos pontos de ônibus sentindo os efeitos do vento gelado, pessoal que vai trabalhar a pé ou de bicicleta e tem aqueles que sofrem mais ainda, moradores de rua que sofrem com as temperaturas baixas e, muitos chegam até a morrer de tanto frio, o que é revoltante e uma grande tristeza. Aliás, sei que existe um grupo de pessoas do bem, verdadeiros espíritos iluminados, que saem à noite para distribuir sopa quente e bem feita para os mais necessitados. Uma vez estive perto de um ponto de distribuição e senti o delicioso aroma da sopa e, confesso, quase entrei na fila.
Meus parabéns para essas pessoas, verdadeiros anjos. Espíritos iluminados.
Mas, o inverno é uma realidade que não nos compete mudar, o frio chegou de verdade nessa semana e as temperaturas despencaram. E lá vamos nós tirar casacos e blusas do guarda-roupas. E tive que lavar antes, se não, fica aquele cheirinho de roupa guardada, afinal, faz um ano que está lá. Bom, pelo menos as minhas, pois, ainda não havia retirado do guarda-roupa.
Bom, fui dormir com aquele friozinho gostoso lembrando da minha caminhada matinal.
Como de costume, cinco horas da madrugada o celular desperta. Encontro coragem, afasto o edredom e, rapidamente, saio da cama. Se esperar um pouquinho…durmo de novo.
Água fria no rosto para terminar de acordar, higiene bucal, um xixizinho esperto, coloco a roupa de caminhada (e, acredite, blusa!), tênis, duas barrinhas de cereal para evitar que a queda da danada da glicemia atrapalhe a caminhada. Alguns alongamentos e vamos lá.
Coragem Robson, a escuridão, o frio e o vento gelado te esperam.
E na madrugada dessa última quarta-feira aconteceu uma coisa engraçada na caminhada. Não sei porque, nenhum cachorro latiu durante toda a caminhada. Porque será? Ou estavam todos dormindo ou estava tão frio que não queriam nem latir.
Até que a caminhada rendeu. Estava frio e tratei de andar rápido para esquentar.
Ah, e como é bonita a madrugada. Sei que é difícil levantar cedo, mas quem consegue é um privilegiado em “ver” a madrugada e presenciar o nascer do sol. A gente vê a cidade despertando aos poucos, as padarias abrindo suas portas e exalando o delicioso aroma do pãozinho francês quentinho (até já escrevi sobre isso em outro artigo).
Quando saio de casa, ainda está bem escuro, mas não sinto medo não, sei que os bons espíritos me acompanham e me protegem e, para falar a verdade, só tenho medo mesmo de encontrar políticos corruptos pela frente. Oh, praga nojenta, perigosa e nefasta que infesta nosso Brasil. Político corrupto pela frente, segura a carteira e cuidado com o celular.
Já pensou? Que horror, dar de cara com um político desse?
Ah, mas tem coisa pior ainda, já pensou dar de cara com um morcegão? Aqueles…, aqueles…
Essa espécie desprezível da nossa fauna. Espero nunca encontrar na minha frente uma criatura dessa. Coisa horrorosa esses morcegões.
Mas, enfim…o inverno chegou de vez.