As próximas semanas devem ser movimentadas no comércio da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte. A expectativa do Sincovat (Sindicato do Comércio varejista de Taubaté e região) é que as vendas do Dia dos Namorados cresçam 7% este ano, com relação a 2024.
A data é a segunda melhor deste primeiro semestre para o varejo e quatro atividades costumam se beneficiar neste período: perfumarias; lojas de eletrodomésticos, eletrônicos e departamentos; lojas de vestuário, tecidos e calçados e supermercados. Se as estimativas se confirmarem, o faturamento de R$ 6,3 bilhões de reais será o maior para um mês de junho desde o início da série histórica em 2008.
O Sincovat tem destacado em suas análises que a combinação de um mercado de trabalho aquecido e crescimento da renda aliada a características específicas da região do Vale como localização geográfica e vocação turística fez com que o varejo apresentasse sucessivas taxas de crescimento e batesse recorde de vendas como tem ocorrido nos últimos anos.
“É importante destacar que esse crescimento se dará sobre uma base forte de comparação já que em junho de 2024, as vendas do varejo na região exibiram alta de 13,3% em relação a 2023”, comenta o presidente do Sincovat e vice-presidente da FecomercioSP, Dan Guinsburg.
As projeções são relativas ao comércio varejista, mas vale mencionar que a data também beneficia o segmento de bares e restaurantes, hotéis, cinemas, etc. A região abriga municípios atrativos no quesito turismo e que são muito buscados nessa época do ano, como as cidades da Serra da Mantiqueira.
Preço dos presentes – Segundo levantamento do Sincovat, com base nos dados do Índice de Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a boa notícia para os casais é que os preços de alguns dos itens preferidos na hora de presentear registraram queda ou subiram em ritmo inferior à inflação geral. É o caso do vestido (-3,65%), do tênis (-1,66%) e da calça comprida feminina (-0,88%).
Ainda no segmento de vestuário e calçados, ficaram acima da inflação média geral a camisa/camiseta masculina (5,99%), a lingerie (6,29%) e o sapato feminino (6,33%).
Para os casais que optarem por jantar fora ou fazer uma viagem/atividade de lazer há um equilíbrio entre as opções que ficaram mais caras ou mais baratas. O preço da refeição fora de casa subiu 8,05%, acima da inflação geral, com o preço do cafezinho avançando 11,85%, da cerveja, 9,77% e do sorvete, subiu 8,46%. O preço do cinema, teatro, concertos subiu 4,33% abaixo da média geral. Por fim, no caso de viagens, os preços avançaram nos seguintes percentuais: Hospedagem (+10,08%), Ônibus Interestadual (12,29%). Por outro lado, os preços do pacote turístico caíram 1,58% e a passagem aérea subiu apenas 2,25%.
Nota Metodológica – As projeções são elaboradas com base nos dados da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), a qual utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista. A pesquisa é elaborada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) através de um convênio de cooperação técnica com a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).