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domingo 19 maio 2024
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SP enfrentou epidemia com 442 mil casos de suspeitas de dengue

SP enfrentou epidemia com 442 mil casos de suspeitas de dengue

São Paulo passou por epidemia de dengue, em 2019, com 442 mil casos de suspeita da doença. O número de suspeitas de chikungunya foi de 1.570 e de zika, 694 casos.
O tipo 2 da dengue, que circulou pelo estado de São Paulo no ano passado, torna a doença mais grave. O vírus é mais agressivo que o sorotipo 1, comum no estado nas últimas décadas.
Em 2020, e com a chegada do período chuvoso, os municípios paulistas podem, mais uma vez, enfrentar altas infestações do mosquito transmissor, o Aedes Aegypti.
Por enquanto, o risco de infestação de dengue, chikungunya e zika, ainda está em patamar tolerável, segundo as autoridades do estado. No entanto, e se a população não fizer sua parte, ou seja, realizar ações de prevenções a proliferação do mosquito transmissor, o quadro pode se agravar nas cidades de São Paulo, como explica o superintendente do Centro de Controle de Endemias da Secretaria de Saúde do Estado, Marcos Boulos.
“Surpreendentemente, para nós, já estamos próximos ao verão e a infestação não está tão grande. Nós esperávamos que estivesse maior, mas a preocupação existe sim, porque estamos chegando a uma época em que a chuva deve aumentar e a infestação também. Todas as pessoas devem estar preocupadas com a possibilidade de haver uma proliferação do mosquito em sua casa.”
Bruna Costa, de 27 anos, foi infectada com o zika vírus. O bairro onde mora enfrentou infestação do mosquito transmissor, período em que ela e partes próximos foram contaminados.
“A zika é uma coisa horrível, ela dá muita dor no corpo, no estômago, falta de apetite, fiquei sem disposição alguma. A única coisa que eu queria era ficar deitada dormindo. O que eu mais senti foram dores no estômago e cabeça. Tenho enxaqueca e, com a zika, ela tende a piorar. Meu pai pegou dengue três vezes. Hoje não sinto nada, mas é realmente terrível”.
Os principais focos do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika estão nos domicílios. Por isso, é importante que a população faça limpezas rotineiras em lugares possíveis de se transformarem em criadouros, como caixa-d’água e ralos. É preciso verificar se existe entupimento nas calhas do telhado e eliminar pratos de vasos de planta, copos descartáveis, garrafas PET e pneus. Aliás, pequenos objetos, como tampas de garrafas, podem acumular água no quintal e servir de criadouro para o Aedes Aegypti.