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quarta-feira 1 maio 2024
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Região teve 330 mil acordos de suspensão ou redução de contratos de trabalho

Região teve 330 mil acordos de suspensão ou redução de contratos de trabalho

Levantamento do Sincovat mostra que a medida impactou mais de 22 mil empresas e 163 mil empregados

O programa de redução de salário e suspensão de contratos chegou ao fim, mas, o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm), concedido pelo Governo Federal (MP 936/20), possibilitou 330.474 acordos entre empregados e empregadores na região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte.

De acordo com um levantamento do departamento econômico do Sincovat (Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e região), durante a vigência do projeto, ocorreram acordos entre 22.394 empresas locais e 163.170 funcionários.

Os dados são referentes ao acumulado dos 39 municípios que compõem a RM Vale durante o ano de 2020. Dos tipos de adesão, 45,7% foram de suspensão de contratos, 19,2% foram reduzidos em 25%, 17,2% em 70%, 17% em 50% e 1% foram contratos intermitentes. Para efeito comparativo, no Estado de São Paulo os suspensos foram 41,5% e no Brasil outros 43,6%.

Mais de 30% dos acordos locais foram firmados no mês abril e 77% no período entre abril e julho e a divisão dos gêneros dos trabalhadores se mostrou bastante similar na região, sendo 49% de funcionárias e 51% de funcionários.

No Estado de São Paulo as mulheres foram 51,4% e no Brasil 52,1%.

Dos mais de 330 mil acordos firmados de abril a dezembro na RM Vale, 31% foram com colaboradores de idade entre 30-39 anos, 24% entre 40 e 49 anos e 15% entre 25 e 29 anos.

O setor de serviços consolidou mais da metade (51,4%) dos acordos de redução ou suspensão de contratos de trabalho, seguido pela indústria (24,7%) e o comércio (22,5%).

“Essa medida emergencial foi uma das ações de maior eficiência no amparo à nossa economia frente aos severos impactos trazidos pela pandemia do novo Coronavírus. Proporcionou manter ativos milhares de vínculos trabalhistas em nossa região e milhões em todo o país. O fim desse auxílio emergencial nos trará um desafio ainda maior – um cenário de desafios e dificuldades, já que todo ambiente socioeconômico está condicionado a superação da pandemia, com a chegada mais célere ou não das vacinas”, comenta o presidente do Sincovat e vice-presidente da FecomercioSP, Dan Guinsburg.