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sexta-feira 3 maio 2024
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O MAGNETISMO NOS EUA: A trajetória de Yonara Rocha (parte 3/3)

O MAGNETISMO NOS EUA: A trajetória de Yonara Rocha (parte 3/3)

• Erna Barros
Yonara também está para iniciar um novo curso de Magnetismo para conseguir novos magnetizadores. Os trabalhos no Broward Spiritist Society acontecem às segundas e sextas, começam às 20h e só terminam por volta das 23h. Ela explica que as atividades são um pouco diferentes de outros grupos de tratamento.
Yonara – “Temos um pouco de dificuldade em encontrar magnetizadores sérios, que queiram se comprometer com o trabalho, que queriam deixar vícios, por exemplo, da bebida para se dedicar ao magnetismo. No nosso grupo fazemos uma avaliação do paciente logo após o passe. Pegamos a ficha do paciente, o magnetizador anota as sensações que ele teve. O paciente sai da sala, preenche a ficha do que ele sentiu e de como ele passou a semana e depois juntos nós lemos um por um os depoimentos dos pacientes com o grupo.
Vórtice – Fale-nos um pouco mais sobre os casos no Broward Spiritist Society?
Yonara – As pessoas que mais nos procuram são pessoas depressivas. Tivemos vários casos de pessoas que já estavam em depressão há muitos anos, tomando medicação, e que deixaram a medicação após o tratamento. Não por nossa causa, pois não interferimos nos remédios, não podemos fazer isso, mas a pessoa vai deixando aos poucos. Tivemos um caso recentemente, de uma pessoa com crise do pânico de uma maneira muito forte. Quando vinham as crises a pessoa desmaiava. Essa pessoa desmaiava praticamente todos os dias, pois a crise vinha de maneira muito forte. Hoje ela não tem nenhuma crise do pânico, há mais de um ano. Atualmente essa pessoa é uma das magnetizadoras da nossa casa. Ela quis ajudar também. As pessoas que são curadas – algumas – desenvolvem essa necessidade de ajudar o outro. Outro caso interessante é o Jonh, que tem doença de Parkinson. Estamos tratando ele há mais de um ano com magnetismo. Ele está muito grato, pois quando chegou na Casa Espírita ele tremia constantemente. Com o tratamento, ele não treme mais, somente quando ele segura algo pesado. É bonito ver a gratidão que ele tem. Jonh participava de um grupo de canto, e a voz dele começou a sumir (uma das características do Parkinson). Após o tratamento, a partir do momento que ele parou de tremer, a voz também voltou e hoje ele canta. Ou seja, não temos a cura total do Parkinson, mas nós conseguimos reverter alguns sintomas e dar uma qualidade de vida bem maior às pessoas. Mas esse não é nosso objetivo somente, nosso objetivo é a cura. Temos essa certeza que um dia conseguiremos. O magnetizador tem de ter a certeza que ele pode.
Vórtice – Que mensagem você deixaria para finalizarmos?
Yonara – Estamos com muita força e muita coragem para levar o Magnetismo para frente. Acho que aqui nos EUA o Magnetismo pode ser uma grande ferramenta de divulgação do Espiritismo. Tem alguns americanos que fazem tratamento conosco, com bons resultados, eles estão felizes. O caminho é esse: Magnetismo e Espiritismo sempre de mãos dadas, como ciências irmãs, como Kardec ensinou.
• Retirado do Jornal Vórtice ano VIII, nº2, julho-2015.