• Waldenir Cuin – Votuporanga/SP
“Em qualquer terreno de nossas realizações para a vida mais alta, apresentemos a Jesus algumas reduzidas migalhas de esforço próprio e estejamos convictos de que o Senhor fará o resto.” (Emmanuel, no livro Fonte Viva, item 133, psicografia de Francisco C. Xavier.)
Em qualquer lugar do mundo o esforço sempre será a mola propulsora do progresso.
Na qualidade de criaturas em trânsito pelas estradas da Terra, em romagem de experiências, jamais poderemos olvidar a necessidade do empenho pessoal em busca das conquistas que nos apontem o reino da angelitude. Ninguém, possuindo plena consciência de suas obrigações em crescer por si mesmo, poderá esperar que as coisas aconteçam por acaso.
É certo que as sábias, justas e magnânimas Leis de Deus laboram a nosso favor, mas na condição de criadoras de oportunidades e condições, para que realizemos, por nós mesmos, as tarefas atinentes ao roteiro da nossa evolução. As experiências necessárias ao amadurecimento espiritual devemos adquiri-las com muito esforço e dedicação.
Jesus, cujas lições expressam um verdadeiro e autêntico manual de vida, em oportunidades diversas, demonstrou, quando esteve entre nós, que imprescindível se torna a necessidade de contarmos com alguma coisa para que as Leis Universais possam vir em nosso socorro.
No episódio da multiplicação dos pães, indagou dos discípulos que o acompanhavam: quantos pães tendes? Recebendo a resposta afirmativa de que tinham alguns deles, promoveu a multiplicação, o que possibilitou a uma grande multidão saciar a fome que a atormentava.
Quando visitou Lázaro no sepulcro, a pedido de suas irmãs, determinou àquele irmão, que sofria um processo de letargia, que se levantasse e saísse de onde estava.
Quando atuou devolvendo os movimentos ao paralítico que foi em Sua direção, solicitou ao doente: “Levanta-te e anda”.
Em dado momento de Sua magistral presença na Terra, sentenciou aos seguidores: “pedi, e dar-se-vos-á”. Em outro momento ensinou: “buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á”.
Os ensinamentos não deixam qualquer margem de dúvida, nada obteremos de proveitoso sem que para tanto nos empenhemos, pois somente o real interesse em progredir intimamente poderá movimentar recursos da providência divina em nosso favor.
Assim, será sempre oportuno observar os nossos talentos e vivenciá-los de forma a fazê-los crescer.
Quando temos a palavra fácil, façamos uso dela para difundir o que é belo, nobre e sublime, não permitindo que o nosso verbo vulgar possa denegrir, ferir ou prejudicar qualquer criatura.
Tendo força física, cuidemos de trabalhar pelos que são mais fracos e indefesos, sem humilhá-los ou constrangê-los.
Com inteligência mais aguçada, pensemos em socorrer os menos dotados intelectualmente, servindo-os para que também concretizem seus sonhos e ideais.
Sendo corajosos e destemidos, procuremos servir aos mais tímidos e desencorajados, mostrando-lhes a necessidade do avançar com firmeza em busca da paz e da felicidade.
Pois sempre que atuamos em favor do próximo, em realidade, estamos servindo a nós mesmos, uma vez que pela lei de causa efeito recebemos, como reflexo, a resposta de tudo que fazemos. E, se nos esforçamos em socorrer os irmãos do caminho, o amor divino, sem dúvida, se esforçará para nos amparar também.
Nunca nos esqueçamos de Francisco de Assis: “É dando que se recebe”.
O esforço de cada um
ago 06, 2019Bruno FonsecaColuna Espírita (Agê)0Like
Previous PostInstituto EDP realiza entrega de livros sobre educação ambiental para alunos da rede municipal
Next PostNão há vocação sem cruz