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quarta-feira 8 maio 2024
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Giramundo – A televisão e as mídias sociais: um espaço de mundialização da violência

Giramundo – A televisão e as mídias sociais: um espaço de mundialização da violência

Quando analisamos os caminhos de uma rede de violência que, em seu novelo o fio parece que não tem fim, não podemos deixar de lado as ações da mídia e sua proximidade com o poder a partir de viés social escolhido por interesses calculados minuciosamente através das redações. Para compreendermos claramente o significado desse novo tipo de espetáculo é preciso olhar para dentro do Brasil e, a partir daí buscar as informações que levam a construção de certos olhares sobre os fatos em seu cotidiano, principalmente, no que tange a política noticiosa e partidarizada na maioria dos veículos de comunicação distribuídos pelo país afora. Com esse olhar podemos constatar que o acontecimento antes de ser notícia precisa ser checado para que ela não se banalize em um espetáculo de jogo duplo.
Os acontecimentos são, na verdade, uma construção do imaginário televisivo que, na maioria das vezes, potencializa as ações através de um processo de repetição de imagens e gritos de apresentadores. Essa potencialização hiper moderniza o fato diante de sua própria ocorrência e o recoloca diante de novos valores, não importando como eles vão impactar a sociedade desde que esteja garantido o jogo de perpetuação do poder. Então, o que diferencia os fatos de sua territorialização cotidiana está claramente definido na sua forma de apresentação e não se processa diante de nenhuma submissão ao próprio atavismo que não passa de um simulacro patafísico. Mas, na verdade, o que comove e surpreende a imaginação, é a universalização simultânea do próprio acontecimento através da televisão, dos jornais impressos e das mídias sociais que, somados as suas aberrações, volatilizam ainda mais os acontecimentos elevando suas condições locais a uma mundialização simultânea.
Por outro lado, é preciso se desprender de todas as hipóteses triviais do tipo habitual, como aquela de se perguntar como é possível tal barbárie em pleno século XXI ou como aquela de postular que a violência cumpre uma função de válvula de escape da miséria social ou das pulsões coletivas. Todas estas interpretações são apenas vulgares lugares comuns.
Em vez de lamentar a ressurreição de uma violência atávica, é preciso dar conta de que é a nossa própria modernidade, nossa hipermodernidade que produz esse tipo de violência, estes efeitos especiais dos quais também faz parte o terrorismo.
A violência tradicional, aquela que conhecemos dos países pobres entre outros, é no entanto, bem mais entusiasta e sacrificial e, ao mesmo tempo ritual e espontânea. A nossa, ao contrário, é uma violência simulada, no sentido em mais do que uma manifestação da paixão e do instinto é uma manifestação da tela que tem como reflexo as mídias sociais marcadas por suas amizades distantes e, ao mesmo tempo por suas inimizades locais. Ela surge, em certa medida, com força na tela e nos meios de comunicação como se graduassem e difundissem-na depois do golpe ou do fato, mas que, na verdade, a procedem e a iniciam ( como em quase todas as demais ocasiões, os atos políticos e sociais que escondem atrás viés chauvinista imposto através discurso de terror). É isto que converte em uma forma especificamente moderna, que não tem nada em comum com a violência tradicional. É isto também o que torna impossível assinalar causas reais (políticas, sociológicas, psicológicas: todas as explicações desse tipo falham.)

Exibicionismo
Aquilo que verdadeiramente me choca é o fato de que um sucesso como este seja de certa forma aguardado, senão esperado por todos. De qualquer maneira, é aguardado com segurança pela televisão, pelas mídias sociais e em geral, no caso do Brasil pelos veículos de comunicação impresso ( entendemos bem, isto não é um juízo moral sobre a televisão e nem sobre as mídias sociais ou mesmo sobre as pessoas que a fazem, trata-se unicamente de uma constatação funcional e técnica), até o ponto em que hoje em dia é melhor não encontrar em um lugar público onde esteja a televisão ou alguém em algum lugar com um celular ou uma câmera capturando imagens porque existe assim uma probabilidade extremamente elevada de que se produza um ato violento, traduzido por sua presença.
Há uma secreta cumplicidade de que todos na espera do desenrolar fatal, embora fiquemos consternados e surpreendidos se o fato ocorre. Conta-se todos os tipos de coisas, que entre os fãs do presidente eleito encontravam-se policiais infiltrados para vigiá-los (uma estratégia de provocação demasiadamente parecida aquela da senhor Trump, presidente dos EUA), que a polícia e as autoridades brasileiras haviam criado premeditadamente determinadas condições favoráveis para a explosão da violência ( no sentido em que tudo levava a crer que ela ocorreria em diversos pontos do país), mas tudo isto tem importância secundária face a um tipo vertiginoso de delírio de “deixar-se ir” coletivo para uma possível matança da liberdade política e desconstrução da democracia, de evocação do modelo terrorista como forma de criminalizar os movimentos sociais e política.
Um sucesso assim não é entretenimento entre forças hostis nem é um choque de paixão antagônicas, mas sim as resultantes das forças mortíferas do ócio e da indiferença ( das quais até mesmo os inertes telespectadores e usuários de mídias sociais fazem parte) , é a comunhão verdadeiramente mortífera da indiferença. A violência deliberada através dos ataques cibernéticos antes das eleições, a intervenção dos militares na cidade do Rio de Janeiro e os ataques criminosos em diversos pontos do país não são em si mesmos reivindicações exacerbadas da indiferença, que unicamente pode acontecer porque se move sobre o fundo de indiferença geral característica de nossas sociedades.
Mais do que um acontecimento no fundo esta violência é, assim como o terrorismo se consome em ameaças contra a sociedade, o pior de tudo é a forma explosiva que assume a ausência de acontecimento. Ou, melhor ainda, a forma implosiva do vazio político ( muito mais do que o ressentimento de um grupo marginal), é o silencio social e da história ( e não as repressões psicológicas acumuladas dos indivíduos ao longo de sua história), é a indiferença e o silencio de todos os que explodem brutalmente neste acontecimento, em si mesmo sem sentido. Não se trata, portanto, de um episódio aberrante de nossas sociedades: está totalmente dentro da lógica de sua aceleração no vazio. Um vazio que certa maneira consome o tempo das pessoas deixando-as alienadas a um sistema de informação construído através de uma propulsão de interesses localizados que procura desinformar como forma de poder. Isso nos torna vulneráveis aos detratores da barbárie social e política que se afunda no pior modelo do passado, principalmente na aquilo que se transformara a Alemanha nos anos trinta do século XX e a Itália durante a era Mussolini.
Mesmo assim aqui percebo outra lógica, também totalmente moderna. Neste episódio a violência também surge de inversão brutal de papéis: os espectadores (os radicais que usam seus fakes news para bombardearem a cidadania de seus adversários políticos agem com certa sordidez no desrespeito a lei e a ordem, insuflam certo desequilíbrio no sistema hipermodenizando o caos desde que não seja contrário aos seus interesses) se transformam em atores, substituem os atores que se apresentam nos programas, face ao olhar das câmeras incrustadas nos seus celulares e , criam seu próprio espetáculo desqualificando o outro de maneira cínica, ou seja, isso é muito mais fascinante do que a própria realidade.
Então, sendo francos e diretos, não é precisamente isto que se exige da cultura em sua forma mais moderna? Não se exige que todo espectador se transforme em ator, que abandone sua inércia co-criativa e que transforme eventualmente o espetáculo? Não é precisamente este “leitmotiv” de toda esta pretensa cultura da participação? Paradoxalmente, é aqui, precisamente em acontecimentos “selvagens” deste gênero, onde se acha materializado, com ares de terror, o ideal de uma hipersociabilidade moderna de tipo participativo que se interpõe política e socialmente dentro ser real que se contextualiza consigo mesmo. Lamenta-se por isto, mas a beleza de destruir sem argumentos as conquistas sociais é como um verdadeiro troféu, é um sinal objetivo de êxito. Onde termina a participação e onde começa o excesso de participação? Também aqui se faz presente uma lógica que talvez tenha enlouquecido, mas que não tenhamos ilusões, é a mesma lógica.

Manifesto de poder

A manifestação de poder segue uma lógica arbitral que, de certa maneira, vem sendo construída no mais profundo acirramento entre as relações de poder constituídas e o proselitismo social e político. Há um ajustamento dos interesses formalizando um verdadeiro casamento entre a televisão, os jornais, a internet e as mídias sociais que acabam se potencializando ações correlatas para dar aos fatos a dimensão social e política de potencialização da violência e o esquecimento da busca pela liberdade. Os romanos tinham a franqueza de oferecer esse tipo de espetáculo com feras e gladiadores, diretamente na praça, no palco, enquanto que nós o oferecemos somente por detrás dos bastidores ou nas tribunas e o reprovamos em nome de uma certa pureza ( mesmo que o ofereçamos mundialmente como deleite na televisão: por mais que se diga , estes minutos na televisão são de ouro e a partir deste instante os primeiros acontecimentos do ano).
Mas, enfim, acreditamos ou fazemos como se acreditássemos que a verdadeira vocação das mídias é defender a sociedade. Consideremos, por exemplo, a democracia na América Latina: foram transformadas em uma série de ações encravadas no sistema jurídico sobrepostas pela vaidade dos juízes que deixaram a justiça aprisionada no sistema, em processos políticos kafiquiano, de manifestação de poder. É algo maior dentro da realidade, é um espetáculo de cinismo fadado ao disvirtuosismo total.
Uma vez afastado de seu princípio, a cultura e as pessoas são exploráveis, sem se dar mais importância para a sua finalidade: desfile de prestígio ou desfile de violência, passa do jogo de competição e de representação a jogo circense e de vertiginoso a frenesi e esta é também a tendência geral de nossas sociedades: passar de sistemas de simulação e de vertiginoso delírio. A política não escapa tampouco a isto. Há uma forma de levar a cabo uma política do pior, uma política de provocações aos próprios cidadãos, há uma forma de levar ao desespero grupos completos da população, até o ponto de colocá-los em situação de quase suicídio, que forma parte hoje em dia da política de alguns Estados modernos.

Esta é, em todo caso, a política de Trump. Ele vem impondo aos imigrantes uma política de liquidação mediante estratégia do pior: eles próprios acabaram por se desqualificar diante dos olhos da sociedade quando buscam questionamentos imperiosos contra as ações desse governo. A mesma estratégia tem sido adotada face aos partidos políticos, no Brasil através das redes sociais pelo presidente eleito sob a égide imperiosa das redes sociais é como se os tivesse convertido em comandos desesperados, enviados aos eleitores como recompensa pelos atos externos; naturalmente os condena em nome da moral, mas, de fato, a brutalidade que carregam é a mesma que se emprega de forma evidente no exercício do poder e, pior se soma aos pensamentos radicais de grupos enxertados na desconstrução dos valores e avanços sociais utilizando grupos religiosos insuflados por líderes midiatizados que usam seus altares para desconstruir as conquistas da sociedade e da cidadania.
Esta estratégia de liquidação ( que sucede àquela do pretencionismo e do bem-estar), que é aplicada de uma forma mais ou menos drástica por todos os Estados Modernos, ultimamente com o álibi da crise, não resulta senão que em extremos deste gênero, que são os efeitos indiretos de um terrorismo em que o Estado não é de forma nenhuma o inimigo.

Indiferença social
Na ausência de uma estratégia política determinada, corrigida (que talvez não mais, seja possível), diante da impassibilidade de uma gestão do social. O Estado se dessocializa. Não mais se dirige à decisão, à representação ou à vontade política, se dirige à chantagem, à discussão, à simulação, à provocação ou à incitação do espetacular. Cria-se uma política de indiferença que inclui a indiferença ao social( Trump, Bolsonaro, mas em certas medidas também os outros). Porque esta é, exatamente, a realidade do transpolítico, que está por detrás de toda política oficial de participação, que não é mais do que uma política de tela condenada ao fracasso, na medida em que as mídias sociais vão sendo questionadas pelos seus atentados contra a cidadania e o desenvolvimento da sociedade enquanto espaço de transformação e sobrevivência humana.
Uma dupla estratégia, pois, é em certa medida uma participação clínica no desaparecimento do social. Os produtores de conteúdo para as tevês e o fazedores de “fakes news” não fazem mais do que levar a seu limite as duas vertentes desta situação transpolítica. Levam a participação ao seu limite trágico e fazem chantagem ao mesmo tempo com a violência e aniquilação. Os terroristas e os construtores de fake news fazem o mesmo. É aquilo que apesar de tudo nos fascina nesta operação é a atualidade deste modelo, que é multiplicado pelas mídias e cujo trabalho também é ambíguo, posto que trabalha ao mesmo tempo na transmissão da informação e na liquidação do sentido. Estes acontecimentos são o espelho de nosso próprio desaparecimento enquanto sociedade política.
Os ataques co fake news vêm assombrando o imaginário coletivo mundial, na medida em que gera conformismo da massa coma violência e paradoxalmente agem para potencializar ideias e cenas que golpeiam a sociedade dentro do seu contexto moral, social e político. Todas essa ações são premonitórias. Produziram um choque na imaginação mundial. São signos de um acontecimento incompreensível: a implosão de nossas sociedades ( de nossas mais modernas sociedades), sua retração e contração, lenta ou brutal, sob a aparência de expansão e riqueza sinalizadas por um jogo de interesses comerciais ou empresariais que vai além da territorialidade das fronteiras. Estes acontecimentos são os únicos fascinantes porque somente eles mostram as fases de nossa lógica indiferente e involutiva que os pseudos acontecimentos chamados políticos, aqueles do velho sistema de representação, tratam desesperadamente de camuflar submetendo a ordem a um vazio intencional, despudorado e capaz de absurdos que beira o atavismo. Essas diferenças são mantidas, na medida em que se amplia a divisão e a concentração de poder na sociedade deixando claro que os lugares ocupados podem ser voláteis e, com comportamento habitual do sistema de controle exercido pelos construtores que, por sua vez opera o sistema.
Esse tipo de controle faz diferentes se tornarem iguais, mas quando se trata de modelo de operação, há aqueles que ao invés do operar com os acontecimentos do mundo preferem ser o próprio acontecimento. Esse tipo de condução faz os manipuladores cada vez mais fortes e, põem em xeque muitas conquistas sociais e políticas envernizando os acontecimentos e empoderando, ainda mais aqueles que provocam com o monopólio do sistema econômico desequilíbrios inomináveis.

Justiça e liberdade
Diante da crise atual provocada em grande parte pelos meios de comunicação e por outro lado pelo neoliberalismo que, atualmente vem cercado de certa dose de interesses neofascistas podemos considerar que a humanidade atual vive uma crise centrada em si mesma. Então todas as outras situações são apenas derivações dessa crise. Se existem crises de instituições ( família, escola etc.), se existe crise de Estado: tudo isto deriva da crise do modelo social abrindo espaço para um verdadeiro comportamento de manada.
Essa observação tem se apresentado de maneira influente na vida das pessoas desde a eleição de Trump nos EUA e, pior com eleição de Bolsonaro no Brasil. Esse tipo de ação considerada de bastidores abandonou a força da mídia tradicional em busca contas fakes no Whatsapp e Facebook devido à influência manipuladora exercidas pelos fakes news. Tudo isso acaba sendo distribuído pelos usuários que não sabem como checar uma notícia ou por grupo cercado de interesses escusos que só fazem aumentar a crise dando à ela um olhar único que coloca a deriva o Estado e aos poucos o corroem todas as conquistas corrompendo a sociedade com propostas sem o menor sentido.
Perante a necessidade de se discutir um novo modelo de sociedade com possibilidade de rompimento desse tecido social esgarçado por certas estruturas hegemônicas, impõe-se a necessidade de procurar uma sociedade mais afastada das do neoliberalismo e dos modelos esquizofrênicos franqueados pelos extremos. Eles são liberadores de funções repugnantes aceitas como verdades incultas que conseguem sair do anonimato para o estrelato da ignomínia. Diante desse prosaico jeito de agir não há nada novo e nem propõe refletirmos sobre as mudanças, bastando para isso estar no meio da massa servindo o pão da discórdia e manobrando com a massa passada do ponto para esconder os bolores da memória sem história. Tudo está concentrado nos dedos que não sobressaem como extensão do cérebro, age impulsivamente com um verdadeiro instinto justificado pela psicologia como manada. Isto é o pior em uma sociedade como nossa que não sabe diferenciar o que é verdade ou mentira nas redes e, cegamente acredita no outro que fabrica ou compartilha tais ideias.
Qualquer discussão sobre a sociedade atual passa pelos valores de justiça e liberdade tomados como ponto de partida para que possamos dar luz e sentido ao vazio a dialético que tem tomado conta da situação. Todas as versões podem falhar diante da apresentação de sistemas prontos e acabados, mas por outro lado não podem deixar de ser, criando um vazio espacial que pode ser aproveitado pelos oportunistas de plantão que semeiam em covas rasas a semente do liberalismo que com suas justificativas históricas põe no mercado todas as diferenças. O pagamento de cada ato está em tudo aquilo que as ideias podem fazer ao serem multiplicadas sendo verdades ou não. Eu faço a minha verdade e, portanto, posso contestar a dos outros atrás de uma tela ou de um teclado de computador ou celular. Essa é face oculta dos fazedores de notícias falsas e sem nenhuma moral não se iludem com a idiotice alheia, pesa sempre a sua vontade particular ou a serviço de tudo aquilo que se sente capaz de se representar.
É com isso que lidamos, e agora é preciso saber distinguir os lapsos de memória, ou seja, as falhas intencionais priorizadas pelos donos do poder que fazem as guerras garantindo a volatilização dos capitais. Isso é uma sobra do banquete do atraso que está sendo servido frio depois de todo e qualquer tipo de manipulação. Somados a essa metodologia de construção do caos temos a espetacularização através das redes sociais onde qualquer grupo de adolescentes com a necessidade de dizer algo para se vangloriar perante aos seus amigos ou, mesmo diante de outros grupos planeja ações de destruição nas ruas ou nas escolas. Tudo isso vem acompanhado de imagens que servem para justificarem tais ações sem nenhuma importância com as consequências, seja elas imediatas ou a médio e longo prazo.
Por outro lado temos o judiciário que, em nosso caso não consegue dar conta a essas questões, não por atraso tecnológico, mas por uma visão conservadora de sociedade. Isso expõe todas as tecnologias que no final se volta contra a própria liberdade que, de certa maneira acaba aprisionada no passado sem nenhuma reflexão no presente e, com isso amplia-se o comprometimento com futuro excluindo a cidadania através do esquecimento da própria história.
Hoje, mais do que nunca a crise mundial elevada pelo coronavírus vem produzindo uma nova lógica que pode ser mais complexa do possamos imaginar, mas ela terá outro sentido, o de busca por resultados mais efetivos no meio da sociedade. Esses resultados independem da decisão e vontades políticas alvissareiras, que procuram sempre a manipulação dos capitais globalizando a pobreza que sempre sangra com seu trabalho para que as bolsas especulem com ações sempre em alta. Aí é preciso parar com o lucro através da exploração e voltar a valorizar o trabalho, muito embora, muitos exploradores ainda se sintam importantes, mas isso vai durara pouco. Ninguém pode manter esse sistema em alta o tempo todo, matando os trabalhadores em busca da sua sobrevivência, massificando a realidade e coisificando o ser humano. Agora é hora de reflexão, solidariedade, paz e respeito próprio sem o esmero das fake news que até agora só dividiu o país, as famílias e os amigos colocando no estábulo do poder os doutrinadores da verdade sem verdade e sem ética.

 

Oswaldo Macedo