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terça-feira 17 junho 2025
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Festas Juninas movimentam o comércio da região e vendas devem crescer 7% em junho

As celebrações dos santos juninos são tradicionais em todo o país e aqui na Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte não é diferente. Com diversas quermesses agendadas por aí, Santo Antônio, São João e São Pedro devem ajudar a movimentar o comércio nas próximas semanas.

De acordo com o Sincovat (Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e região), há uma expectativa de alta nas vendas de 7% para este mês de junho, com relação a 2024 e os segmentos impactados pelas festas juninas devem seguir essa tendência.

Dentre os setores mais beneficiados, destacam-se os supermercados, com a venda de milho, amendoim, leite de coco, pipoca, doces, entre outros, e de bebidas para o preparo do vinho quente e do quentão; lojas de doces, com a venda de paçoca, pé de moleque, doce de amendoim, entre outros; fantasias, roupas e acessórios – há um evidente aumento na demanda de lojas de fantasia que comercializam os vestidos e chapéu de palha, as lojas de vestuário e calçados tradicionais também se beneficiam com a venda de camisas xadrez, botas e acessórios; e as lojas de artigos de festa e papelarias. Com a venda de bandeirinhas, balões de papel, fogueiras artificiais e outros itens decorativos que são essenciais para a ambientação das festividades.

“A cada ano que passa as festas juninas, são celebradas com mais entusiasmo em várias cidades de nossa região. Além das tradicionais quermesses das igrejas católicas, que celebram os Santos de junho, as escolas, clubes, condomínios e até reuniões familiares entram no clima e ajudam a movimentar o comércio”, comenta o presidente do Sincovat e vice-presidente da FecomercioSP, Dan Guinsburg.

Preços um pouco mais “Doces” – Essa semana, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referentes ao mês de maio. Com base nas informações da pesquisa em âmbito nacional, o Sincovat fez um levantamento para saber quais dos itens que fazem parte das receitas típicas de festa junina ficaram mais baratos ou mais caros em relação ao ano passado.

A boa notícia é que o preço do milho, um dos principais ingredientes das receitas típicas como pamonha, curau, bolo ou ele próprio cozido, exibiu variação de apenas 0,82% nos últimos doze meses, bem abaixo da inflação média geral (5,32%), enquanto o do fubá de milho caiu 4,24% no mesmo período. Para quem gosta de arroz-doce, se por um lado o arroz ficou 12,07% mais barato, os preços do leite longa-vida e do leite condensado avançaram 5,49% e 8,01%, respectivamente. Olhando para a receita do vinho quente, o preço do vinho subiu 4,64%, abaixo da inflação geral, o da maçã variou apenas 0,5% e o do abacaxi avançou 5,51%. Além dos já citados, também subiram acima da inflação as balas (+5,49%) e o leite de coco (+6,83%).

Assim, pode-se dizer que há um equilíbrio entre os itens que ficaram mais caros ou mais baratos. Cabe ao consumidor pesquisar e usar a criatividade na elaboração das receitas.

Setores não impactados também devem entrar no clima das festas juninas – Mesmo que o segmento não tenha relação direta com as festas juninas, a empresa pode “entrar no clima” para chamar a atenção dos clientes e gerar engajamento nas redes sociais. “É sempre importante o lojista ficar atento às oportunidades e entrar no clima para fazer o marketing do seu negócio”, explica Dan. O presidente do Sincovat ressalta que as lojas podem ser enfeitadas com bandeirinhas coloridas, fogueiras decorativas e pode haver uma ação pontual como a distribuição de pipoca ou paçoca aos clientes da loja. O estabelecimento também pode adaptar o site e as redes sociais com imagens e postagens que remetam à data.