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segunda-feira 13 maio 2024
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Esporte Local – Histórias que o tempo não apaga do Esporte

Esporte Local – Histórias que o tempo não apaga do Esporte

Bom dia, amigos leitores, desejo a todos um feliz inicio de ano, repleto de alegrias e conquistas. Como sempre agradecendo a colaboração de todos que acompanham as minhas escritas.
Nesta minha primeira matéria de 2024, vou relatar a biografia de um militar das forças armadas que praticou a “Arte Nobre”, conhecida como boxe no esporte. Sendo que perdura até hoje na área esportiva com grande ênfase.
O nome deste esportista que vou divulgar hoje é Athanael de Souza Oliveira, nascido no dia 29 de junho de 1937, na cidade de Juraci, no estado da Bahia.

Ele é filho de Plínio José de Oliveira e Lindaura Francisca de Souza de Oliveira.
Athanael teve 3 irmãos, Messias e Camilo (já falecidos), e Silvestre, que atualmente está com 87 anos e reside em São Paulo.
Ele é de origem humilde onde teve que lutar com dificuldade na vida, sendo que seu pai faleceu quando estava com 2 anos.

Sua mãe junto com sua família vieram para São Paulo, com o intuito de melhores condições de vida, no ano de 1940.
Desde novo teve de trabalhar em vários ofícios, sendo que tinha de ajudar no orçamento de casa.
Ingressou mais tarde no serviço militar e seguiu carreira, onde aposentou. Sendo que se casou e tem 2 filhos, 1 filha, 1 neto e 1 neta.

Corria a década de 50, sempre gostou de praticar esportes, na sua juventude começou a praticar o boxe.
Sua categoria era médio ligeiro, sendo que defendeu as cores do Juventus, São Paulo e Corinthians (o clube do seu coração).

Participou de “Campeonatos Estaduais” da “Gazeta Esportiva”, onde foi campeão pelo Corinthians. Seu treinador era Luiz Campos Soares, o popular “Gaucho”.
Por causa de ter boa agilidade e movimentação nos ringues, passou a ser chamado de “Bailarino”, pela imprensa da época.

Seu golpe mais perigoso e potente era o cruzado de direita, quando o soltava, o adversário corria o risco de ir ao nocaute.
Entre lutas oficiais e exibições (que eram comuns na época), participou de 14 combates, tendo conquistado 13 vitórias, sendo 2 por nocaute.
Sua agilidade em suas movimentações era um ponto bastante positivo em seus combates, pois o adversário tinha dificuldade em acertá-lo.
Tive o prazer de recebê-lo em minha casa, junto com sua família. Sendo que possui uma boa índole e ser um gentleman.

No dia 28 de dezembro de 2023, ele teve a satisfação de visitar a Neo Química Arena e ver de perto as modernas instalações de um clube que teve a honra e satisfação de defender na sua juventude.
Não podia deixar de salientar dona Lindaura Francisca de Souza Oliveira, mãe deste exímio pugilista, que faleceu com 94 anos, em plena lucidez, na cidade de Campinas.