• Espírito Benedita Maria – Psicografia de Raul Teixeira – Niterói/RJ
É bastante óbvio o vazio produzido na alma pelas relações periféricas. Embora sejam procuradas e mantidas por muita gente, por diferentes motivos, é fácil verificar o quanto geram de insegurança e de desconfiança em seus parceiros.
Serão sempre muito positivos os relacionamentos ditados pelo sentimento de amor, seja qual for a face com que se apresente.
Como são importantes os relacionamentos criados pelos vínculos da amizade! Ao amigos conseguem assumir o papel da família, quando existe a interação amadurecida, consciente e respeitosa, no trato vivencial.
Como são vigorosos os relacionamentos dos esposos. O casal, representando a base da família e do lar, pode converter a estrada da vida em escola feliz de afeto, de trabalho e de libertação de velhos desajustes da alma com a lei de Deus.
Como são indispensáveis os relacionamentos familiares de qualidade, quando permitem o crescimento dos seus membros, que aprendem, desde muito cedo, as regras básicas de convivência saudável com as diferenças encontradas no âmbito doméstico, passando a atender ao programa divino de evolução grupal para Deus!
São, portanto, indispensáveis os relacionamentos amorosos, no mundo, uma vez que ensejam maior produtividade dos seus pares durante a existência física e depois, no campo da alma liberta, no Além, em razão da sua qualidade.
A possibilidade que tem quem ama de sorrir, de chorar, de brincar e de sofrer junto acaba por produzir bem estar mental, psicológico e físico. A vivência com intimidade que se leva com alguém, a troca de afagos verbais, pelos olhares, por meio de expressões amistosas, tanto quanto as carícias do toque corporal, de acordo com o enfoque do amor, propiciam vida mais rica e equilíbrio geral nos indivíduos.
Uma vida sem os outros, isolada, vazia, gera a falta de alegria e se torna inexpressiva, uma vida sem sentido.
Os relacionamentos verdadeiramente amorosos ensinam renúncia e dedicação, sacrifício e cooperação, um processo de continuado troca espiritual.
Dessa maneira, quem ama não tem motivos de irar-se, de ferir, de ofender nem de matar, porque a energia do amor nas relações leva os envolvidos a compreender e a desculpar, a auxiliar e a compartir, à vitalidade permanente.
Sendo a própria essência de Deus, o amor nos relacionamentos vivifica sempre, transformando as sensações em estesias, fazendo claridade onde havia penumbra e sombra, construindo cada vez mais significativas razões de viver.
