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sábado 4 maio 2024
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ADL de janeiro mostra risco de epidemia de dengue em Taubaté

ADL de janeiro mostra risco de epidemia de dengue em Taubaté

Prefeitura de Taubaté divulgou a análise de Densidade Larvária (ADL) nesta quinta-feira

A Secretaria de Saúde de Taubaté, por meio do Controle de Animais Sinantrópicos (CAS), divulgou nesta quinta-feira, dia 1°, a Análise de Densidade Larvária (ADL), que verificou os índices de infestação de larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, no mês de janeiro.

Durante a ADL são coletadas amostras em 6.000 imóveis escolhidos aleatoriamente em dez regiões da cidade (600 imóveis por região).

Os resultados obtidos geram o IB (Índice Breteau), um valor numérico que define a quantidade de insetos em fase de desenvolvimento encontrados nos locais vistoriados e permite saber em quais regiões da cidade há maior risco de transmissão da dengue, além da zika, chikungunya e febre amarela. Também são verificados os tipos de recipientes em que as larvas foram encontradas.

A ADL atingiu 3.2 pontos no IB. Ou seja, foram encontrados 3,2 recipientes com larvas do mosquito Aedes aegypti em cada 200 imóveis pesquisados. Em comparação com anos anteriores, no mesmo período, o resultado foi: 4.8 em 2019; 4.5 em 2020; 4.5 em 2021; 6.2 em 2022 e 5.7 em 2023.

A área 9 do município foi a região em que mais larvas foram encontradas (5.7) e compreende os bairros Belém, Cidade de Deus, Campos Eliseos, Jardim Paulista e Monte Belo. Outra região que apresentou quantidade significativa de larvas foi a área 6 (5.03), que corresponde aos bairros Jardim Ana Emília, parte da Vila São José e da região central e Vila São Carlos.

Os recipientes em que mais foram encontradas larvas foram: vasos e pratinhos de plantas, baldes e regadores, pneus, ralos externos, entulho de construção e outros.

De acordo com dado do Ministério da Saúde, o índice de tranquilidade é 1,0 ou menos. Acima do nível de 1,5 há risco de epidemia.

Casos

Importante esclarecer que os bairros que apresentam o maior número de casos da doença não são os mesmos em que foram encontradas as maiores quantidades de larvas do mosquito e isso envolve questões de densidade populacional, entre os outros fatores.

A região com mais pessoas infectadas pela dengue abrange os bairros Bonfim, Quiririm, Novo Horizonte, Cecap, Chácara Flórida e Santa Tereza, que correspondem à área 4 e apresentou ADL 2.37.

Até 25 de janeiro de 2024, a Secretaria de Saúde emitiu 1.393 notificações de casos de dengue e destas, 556 foram confirmadas como casos positivos da doença.